segunda-feira, 18 de agosto de 2014

GOLPE

Quando deu por si
Havia apagado.
No breu do ambiente,
Tentou, em vão,
Retomar a luz levada.
Não sabia que direção tomar,
Não sentia mais o impulso
Necessário à recomposição
Do perdido.
Pensou em um plano.
Deixou-se ficar imóvel e muda.
Poderia valer-se do elemento surpresa
E recuperar o que lhe foi surrupiado.
Para tanto, precisava que acreditassem
Que havia desistido para sempre.
Sorriu internamente quando 
Percebeu que ele se aproximava 
Curioso...

5 comentários:

Paulo Francisco disse...

Um belo golpe que deu certo!

Paulo Francisco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flor de Jasmim disse...

Lindo...gostei muito deste golpe!

Boa semana Gisa.

Beijinho e uma flor

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Por vezes temos que fazer de mortas, mas ficar alerta.
Mais um belo poema que vai além das palavras.

Deixo um beijinho com saudades
Sonhadora

ANTONIO CAMPILLO disse...

La palabra siempre, Gisa, es inmensa y denota fin irreparable. ¿Es así el fin? Pues quizás lo sea pero es terrible.

Un cariñoso abrazo, querida Gisa.