sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DISSIMULADA

Fiz que não vi.
O sorriso interior da molecagem
Aqueceu minhas vaidades.
Passei reto.
Meu ego debruçou-se para trás.
Não queria perder uma única reação.
Senti o calor me queimar
Quando o vento me trouxe o cheiro
Do teu corpo,
Tão próximo.
Foi com desdém premeditado,
Que te olhei, te encantei e te prendi para sempre.
Fiz acreditares que a conquista foi tua.
Jamais saberás o quanto ansiei e planejei este momento.
Venci!

14 comentários:

Rui Pascoal disse...

Lá se vai a minha auto-estima...
:)

Lindo!

Unknown disse...

Actuación tradicional de la mujer.
Un abrazo, Gisa.

Anônimo disse...

Típico de uma mulher que sabe o que quer.
Beijinhos dissimulados. ;))

folha seca disse...

Áh sim?

Beijo
Rodrigo

ANTONIO CAMPILLO disse...

Es lo normal. El conquistador siempre acaba comquistado porque las artes de la persuasión se hicieron para la mujer. Los hombres creemos poseerlas alguna vez pero en realidad nos encontramos atados a la ganadora. Nos dejan la cuerda un poco larga y creemos estar sueltos.
Perfecta artimaña y espléndido poema.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

Flor de Jasmim disse...

Mulher usando armas!

Bom fim de semana

Beijinho e uma flor

Nilson Barcelli disse...

As mulheres inteligentes são um perigo.
Fazem crer que foram conquistadas e até que é o marido quem manda em casa...
Adorei o teu poema. É magnífico.
Gisa, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Marco disse...

Oxa!! Lindo poema, mas uma característica feminina que sinceramente, não conhecia...

Fê blue bird disse...

Amiga:
Dissimulada, não!
Inteligente, sim!
Mulher sabe destas coisas :)
beijinhos

Catia Bosso disse...

Tão bom vencer 'na espreita'... rs


bjssss meussss

Catita

CHIICO MIGUEL disse...

Pensando bem, Gisa, você está fortalecendo o seu ego, porém é bom não esquecer o "eu" e os outros. Mas, deixa pra lá este sermão de crítico. Seu poema está ótimo.
Agora, eu fiz um péssimo, garanto que está do jeito que escrevi á mão hoje de manhã:

Quero um poema com raiva
de mim, do amor que tenho
e elas pouco compreendem.
Quero, nesta manhã,
um ódio à Natureza,
porque maltrata as plantas
no verão.

Mas quando olho meu ipê (amarelo),
florindo a janela do meu quarto,
peço-me perdão e a Deus também.

É setembro, as flores estão caindo,
depois de encherem os meus olhos,
levantarem meu ânimo,
e fazerem bater o meu coração
por tudo quanto amo e amei na vida.
________________
Para e por vc. amiga,com saudade, das tuas palavras tão carinhosas e doces,
com o abraço caloroso
Francisco Miguel de Moura



Escritora de Artes disse...

Vencer pela inteligência, quer coisa melhor? rsrs

Bjos querida amiga

ricardo alves / são paulo,brasil disse...

maravilhoso gisa!

Hanaé Pais disse...

Talvez não...talvez tenha perdido...
E para sempre!