É noite de lua cheia.
O mar ainda está quente, resultado do dia escaldante.
Estrelas piscam curiosas.
O vento é forte e rapidamente traz nuvens que, aos poucos, vão escondendo a luz.
As ondas fazem desenhos aos seus pés.
O calor segue seu império.
A vontade é de gritar, de rir ou chorar, uma reação afinal, qualquer uma.
A situação estática a incomoda.
Não quer ficar ali sozinha ao mesmo tempo não pode suportar a busca.
Fecha os olhos e escuta a música que brota em seus ouvidos.
Quer dançar, quer dançar para ele.
Deseja, mais do que tudo, tê-lo a sua frente.
Respira fundo e a medida em que solta o ar a magia acontece com a materialização surpreendente que se opera diante de si.
A visão o faz surgir lindo, cabelos negros, olhos escuros, corpo definido.
Sua juventude é constrangedora.
O fogo que lhe escapa dos olhos acaba por atingir-lhe a roupa, fazendo com que, assustada com as chamas, comece a dançar para suavizá-las.
A música cresce e se condensa no ar.
Escala as notas, os acordes, seu corpo flutua.
Quer dançar para ele e por ele.
Sente que o fogo aos poucos vai consumindo suas vestes e extinguindo-se ao eliminar todo aquele incômodo.
Braços, pernas, cabelos livres voam em movimentos incessantes e sincronizados.
Salta, rola e desliza por todos os cantos daquela visão, que impassível, segue-a sem se mexer.
O toque dos seus olhos fixos em seu corpo lhe dá mais força para prosseguir.
Sente-se derretendo aos poucos no suor e no calor que a consome.
Intensifica os movimentos e se aproxima de seu objetivo cada vez mais.
Já consegue tocá-lo, senti-lo.
Quer mais, quer muito mais.
Enrosca-se e explora-o com seu próprio corpo.
É correspondida.
Em movimentos sinuosos cada vez mais interagem.
Mãos, bocas e pernas já se confundem.
A areia ferve com o contato de suas peles.
Queimam-se mutuamente.
Ela sussurra palavras inaudíveis que são prontamente aceitas.
Rolam no chão.
Seus seios passeiam por aquele corpo que lhe corresponde ao carinho.
Enlaçados, vibram na mesma nota e em todas as demais da melodia.
Naquele momento quer servi-lo mais do que tudo.
Submissão confortável.
Ele é o seu rei. Adora-o.
Em um longo beijo sente o poder de tanta submissão.
Começa a dissolver-se e ser sorvida ao mesmo tempo, desaparecimento consentido e lento, naquela boca que a bebe até a última gota.
Plenamente saciado, ele deita-se para dormir na areia ainda cálida.
O mar ainda está quente, resultado do dia escaldante.
Estrelas piscam curiosas.
O vento é forte e rapidamente traz nuvens que, aos poucos, vão escondendo a luz.
As ondas fazem desenhos aos seus pés.
O calor segue seu império.
A vontade é de gritar, de rir ou chorar, uma reação afinal, qualquer uma.
A situação estática a incomoda.
Não quer ficar ali sozinha ao mesmo tempo não pode suportar a busca.
Fecha os olhos e escuta a música que brota em seus ouvidos.
Quer dançar, quer dançar para ele.
Deseja, mais do que tudo, tê-lo a sua frente.
Respira fundo e a medida em que solta o ar a magia acontece com a materialização surpreendente que se opera diante de si.
A visão o faz surgir lindo, cabelos negros, olhos escuros, corpo definido.
Sua juventude é constrangedora.
O fogo que lhe escapa dos olhos acaba por atingir-lhe a roupa, fazendo com que, assustada com as chamas, comece a dançar para suavizá-las.
A música cresce e se condensa no ar.
Escala as notas, os acordes, seu corpo flutua.
Quer dançar para ele e por ele.
Sente que o fogo aos poucos vai consumindo suas vestes e extinguindo-se ao eliminar todo aquele incômodo.
Braços, pernas, cabelos livres voam em movimentos incessantes e sincronizados.
Salta, rola e desliza por todos os cantos daquela visão, que impassível, segue-a sem se mexer.
O toque dos seus olhos fixos em seu corpo lhe dá mais força para prosseguir.
Sente-se derretendo aos poucos no suor e no calor que a consome.
Intensifica os movimentos e se aproxima de seu objetivo cada vez mais.
Já consegue tocá-lo, senti-lo.
Quer mais, quer muito mais.
Enrosca-se e explora-o com seu próprio corpo.
É correspondida.
Em movimentos sinuosos cada vez mais interagem.
Mãos, bocas e pernas já se confundem.
A areia ferve com o contato de suas peles.
Queimam-se mutuamente.
Ela sussurra palavras inaudíveis que são prontamente aceitas.
Rolam no chão.
Seus seios passeiam por aquele corpo que lhe corresponde ao carinho.
Enlaçados, vibram na mesma nota e em todas as demais da melodia.
Naquele momento quer servi-lo mais do que tudo.
Submissão confortável.
Ele é o seu rei. Adora-o.
Em um longo beijo sente o poder de tanta submissão.
Começa a dissolver-se e ser sorvida ao mesmo tempo, desaparecimento consentido e lento, naquela boca que a bebe até a última gota.
Plenamente saciado, ele deita-se para dormir na areia ainda cálida.
11 comentários:
Gisa querida, quem dom com as palavras, Lindo texto!
bjs com carinho
Lulu & Sol
Pero que bellas palabras, tantas sensaciones que hay en ellas con tan cálido paisaje.
¡Besitos!
Moltes gracias per la teua visita!
Un abrazo,
Encarna
Muy bello paisaje, felicitaciones amiga, es
un placer leerte. Un abrazo.
Lindo texto!
Já disse e repito, lendo teus escritos a imagem se desenha na minha mente.
Um final de semana de luz, querida.
Bjooo
apaixonante
sensual!
abç
Betha
O êxtase na plena acepção da palavra!
Obrigada Lulu e obrigada Sol!É sempre uma festa tê-las por aqui! Bjs.
Besitos Hanabi e obrigada pela visita!
Obrigada Encarna e apareça sempre que quiser. Um bj.
É um prazer tê-la por aqui Julie. Obrigada pela visita. Um bj.
Obrigada Marinha! Muita luz para você também!Bj.
Oi Betha! Seja bem-vinda! Um grande beijo e apareça sempre que tiver vontade.
Gosto da palavra "êxtase". Obrigada Rouxinol. Um bj.
Achei lindo, a 'situação' foi narrada com delicadeza e com sutilezas... E o final foi o que esperei. É bom ler um blog com calma.
Beijos, Gisa!
tais luso
Oi, Gisa. Saudações Literárias.
Maravilha de texto.
Voltei e continuo gostando do espaço.
Valeu pela visita.
♥ Abraços de luz.
Obrigada Taís! A calma é essencial para tudo, pena que ás vezes esquecemos disto.
Um bj.
Obrigada Fernando! Apareça sempre é um prazer para mim. Um bj querido amigo.
Postar um comentário