Queria escrever algo que o fizesse pensar. Algo que lhe mostrasse que apesar da efemeridade da cena, que se fez e se desfez sem que percebessem o tempo voando pelas paredes, muito de dele ficou gravado nela, assim como muito dela ficou gravado nele. O etéreo tornou-se palpável na intensidade das poucas horas que haviam desfrutado juntos naquela tarde chuvosa de verão. Lembranças surgiam dentro dela como flashs. O rosto apreensivo, as mãos nervosas e o sorriso desconcertado dele giravam dentro da sua cabeça junto com um turbilhão de sensações que lhe traziam um descompasso à respiração. O beijo, ou melhor, os beijos foram inigualáveis, um misto de doçura e leveza com ardor e paixão. Os sussurros e os gritos abafados, cúmplices da alegria e da intensidade dos momentos, ainda ecoavam na parte interna dos seus tímpanos...
Levantou-se pegou papel e lápis. Dirigiu-se até a mesa. Sentou-se. Apoiou o lápis sobre o papel branco...Desistiu...
Não podia..., simplesmente não podia trair o universo que havia se formado entre eles aprisionando-o na cela limitada de algumas palavras.
13 comentários:
Há momentos em que as palavras fogem e o silêncio pinta todas as respostas!
Beijo Gisa
Hola Gisa,
Pues lo has conseguido. A mi me has hecho reflexionar y mucho. Ya que es bien cierto que los ademanes, el silencio, los besos no necesitan palabras... los ojos hablan por si solos y forma el espejo del alma.
Beijos dende Galicia.
Minha querida
Passando para te ler e deixar um beijinho.
Sonhadora
simplesmente não podia trair o universo que havia se formado entre eles aprisionando-o na cela limitada de algumas palavras.
lindÚ...
Adorei\adoro ler ti...
beijo querida..
Olá Gisa obrigada pela visita e recadinho!!!
Estarei sempre por aqui =)
Grande Beijo
FaBi
Isto mesmo, Gisa. Há mesmo amores que não cabem numa folha de papel. Há amores que são de tamanho impossíveis de serem medidos. Só podem ser sentidos. Beijos pra você e obrigado por ser tão amiga.
On n'enferme pas un amour en cage. Mais un secret, on peut l'écrire ou mieux: le vivre!
Bisous, Gisa.
Palavras por vezes não há, que descrevam um grande amor.
Beijos amiga.
oa.s
Só para experimentar se chegou o momento de reactar troca de olhares, palavras, sentimentos e imagens, aproximei-me. Só encontrei um lápis e uma folha de papel branco. Porquê ter desistido, agora que tinha conseguido libertar-me?
Tô todo contente...
Ganha-se em ser-se persistente!
Oi, Gisa
Lindo post!
Passando especialmente para te agradecer o carinho deixado hoje lá no Amadeirado pelos 500 seguidores. Você faz parte da minha felicidade. Bjkas e muito carinho!
Poesia até na prosa que não se pretende prosa poética! Você pertence à poesia. Beijos!
"Eu só ouço o silêncio..."
Beijo!
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