terça-feira, 3 de maio de 2011

VÉUS

Brinco de retirar-te os véus
Foi-se o primeiro e entrego-o ao vento
Que sopra entre os dois mundos
Dando piruetas sobre o, arté então, desconhecido.
Foi-se o segundo e entrego-o ao caminho
Que, por entre as ondas, segue sinuosas rotas
Ansiosas por serem transpostas,
Mas sem saberem, no entanto, que rumo tomar, ainda...
Foi-se o terceiro e entrego-o à passarada
Que, em festa, diverte-se com a possibilidade
De causar-te um desequilíbrio e desarmonia
Que há tanto tempo te determinastes em alcançar
Sem, pressa.
Por fim,
Planto-me a espera, de que um dia,
Na falta de outros véus a obnubilar-te a visão,
Possas vir colher-me os frutos e
Deliciar-te com o doce sabor que, insistemente,
Debocham em te oferecer.

15 comentários:

Anônimo disse...

Une voile sert à faire avancer le bateau. Si l'on est impatient, on met la voile et on se laisse emporter par le vent. Plus le vent soufflera fort, plus vite deux amants pourront se retrouver. Mais ensuite, on peut démonter la voile et se laisser porter par les vagues. Rien ne presse...

`·.·•¤ Hanabi ¤•·.·´ disse...

A veces dejarse llevar por el viento simplemente es la mejor opción que tenemos.

Lindo poema.

¡Besitos!

Dja disse...

Que venha então e logo.

Como sempre lindaaaaaa

Beijos lindona.

MARILENE disse...

Que espera bem marcada e linda.
Já se foram os véus em cadência! Que venha o
amor!

Ficarei muito feliz se pegar meu selinho. Não tenho prática em criação, mas eu o ofereço com carinho.
Bjs.

Andréya Rosa disse...

Linda em letras...

beijos meus ah vc querida minha...

taio disse...

hermoso poema
gracias

Rô... disse...

oi Gisa,

adoro ler você,
escreve fácil,leve
linda...

que venha o amor
agora e sempre...

beijinhos

AC disse...

Os véus encobrem sempre algo, mas a sua existência só faz sentido se forem retirados, um a um....
Será que, para além deles, haverá recompensa?

Beijo :)

Vera Lúcia disse...

Gisa,
Linda a brincadeira com os véus.
Passe no meu blog e pegue o selinho azul. Estou vendo que ele ainda não está aqui.
Bj.

Jean-Philippe Verselin disse...

Gisa, tenir bon le cap...
rien ne presse, mais combien le port est bon après un long voyage !
bises

Lufe disse...

Aguardemos o desenrolar da dança a espera dos outros quatro véus.
Um levitou com o vento, outro como um veleiro o mar tragou,
o terceiro se perdeu na revoada dos passarinhos.
O que ocultara o quarto?
Que surpresas trará o quinto?
Que revelação vira com o sexto?
Sem pressa, haverá o dia em que cairá o sétimo e ultimo véu, que oblitera a visão da deliciosa recompensa, deixando desnudos os frutos maduros, carnudos e doces.......

bjo

megi disse...

poema muito bonito!!!espera não é a estratégia boa.Ataque.
kisses

Sandra Subtil disse...

Véus de Maya?
Beijinho

Carla Ceres disse...

Querida Gisa, véus tremulando são bênçãos da brisa, mas, Céus, quantos véus! Beijos!

EU VENCI O CÂNCER! disse...

AMEI SEU BLOG PARABENS POSTAGENS MARAVILHOSAS VOLTAREI MAIS VEZES POR AQUI BJOS