Sentia-se observada dia e noite.
Os olhos dele a queimavam em todas as ocasiões.
Quer ela passeasse entre nuvens ou rastejasse junto ao chão.
Ele sempre a encontrava.
Parecia que havia dentro dela alguma espécie de metal
Tremendamente atrativo
Que a denunciava sem cessar
Atraindo a força magnética daquelas pupilas
Que, imediatamente, se fixavam sobre o seu ser.
Cansada de tal perseguição decidiu fugir.
Banhou-se com cuidado,
Sempre sob a vista calada.
Perfumou-se,
Sempre sob a vista apreensiva.
Vestiu-se da melhor forma que pode,
Sempre sob a vista obnubilada.
Sorriu seu mais lindo sorriso e saiu,
Sempre sob a vista frustrada.
Entregou-se com prazer ao outro,
Sempre sob a vista lacrimejante.
Gozou e caiu de cansaço,
Sempre sob a vista inflamada.
Abandonou a vida,
Sempre sob a vista assassina.
12 comentários:
Olá, Gisa, eu já te sigo...
Sou sincera sempre em meus comentários, esse texto eu não entendi...ou ela foi assassinada?
"Gozou e caiu de cansaço...abandonou a vida".
Se ... ai, final triste.
Beijos da Mery.
Olá, amiga!
Venho agradecer as suas palavras de incitamento.
Bem haja!
A narradora
vestiu a pele da mentira
de uma mulher vigiada
Conta que, de olhar em olhar,
os olhos dele, cercando-a,
acabaram por a matar
Como tal pode acontecer
se os olhos dele
apenas aparecem
para acompanhar o seu escrever?
(Serão armas as palavras
nos comentários
que deixou?
Foi isso, e não o olhar, que a matou?)
Gisa,
e disso que eu quero morrer, se possivel várias vezes,com uma ou muitas assassinas, sejá lá o que for entrego-me em holocausto a esta causa tão nobre e aboluatmente, prazerosa.
Eu sempre digo que , ninguém igual a mulher fala das coisas do amor com tanta profundidade e sabedoria.
E você não fugiu a regra, pois a sua forma enigmática de passar suas fantasias poéticas, valorizaram muito as expressões mais nobres deste sentimento de amor.
Não sei porque , mas após ler e reler veio a mente uma frase de Antoine De Saint-Exupéry:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"...?
É por ai,o que no popular seria:
" Quem procura acha" (rs).
Um abração carioca.
Ps:Chuca,chuca, chuca, buá, buá, buá...Obrigado pelo comentario lá no blog (rsrs).
Voilà une histoire bien triste...
J'attends avec impatience des nouveaux messages de toi plus gais.
Bonne journée, Gisa!
Estimada Gisa:
He escudriñado tu poema y me ha gustado esa poética del texto. Hace él gala del misterio, así críptico. La poesía que va conmigo.
Gracias por visitar mi humilde espacio.
Abrazos en Amistad y Poesía verdaderas,
Frank Ruffino.
Olá..
Sempre uma surpresa seus textos... Olhos que se traem?
Beijos :)
Gisa, minha poetisa preferida na blogsfera. Bom e belo poema.
Um grande abraço. Tenhas um lindo finds.
Gisa
Simplesmente intenso!!! Gostei.
Beijinho bfs
Que magnetismo, hein, Gisa?
bj
Betha
Forte, inteligente e encantador.
Adorei
Um beijo grande
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