quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DESISTÊNCIA

"Acho estranho"
Após ouvir essas palavras
Sepultei para sempre
A esperança de voltar 
Ao ponto onde nos tocamos e sentimos
Pela primeira, única e última vez.
Tornamo-nos estranhos
Demais para tanto.

16 comentários:

Suzana Martins disse...

Acho estranho, depois de tantas letras, que eu desista em estranhezas... rs

beijos linda

Anônimo disse...

Pour ne jamais ressentir ça, il ne faut jamais se quitter. Mais.... Est-ce seulement un beau rêve?

Anônimo disse...

Gisa, achar estranho algo é normal, não pode ser impeditivo de aproximação.

Abs

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

por vezes olhamos a pessoa que foi tudo...e pouco ou nada encontramos.
Como sempre um poema que fala em cada letra.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Julie Sopetrán disse...

Como siempre poesía honda y lírica, me ha gustado, amiga.

Rogério G.V. Pereira disse...

Disse ontem
Ficar
à espera
no lugar
onde ela deixou o sol
Espera lá
mesmo sabendo
que ela sepultou para sempre
a esperança de voltar
Mas espera
nem que se faça
estátua
(apenas os corpos
permanecem em campas rasas
a esperança não...)

Palavras disse...

Oi Gisa,

nos estranha to inesperado
o rompido
o desacontecido em nós

Belas palavras!

Beijos

Cadinho RoCo disse...

De sonoridade bem esquisita.
Cadinho RoCo

Flor de Jasmim disse...

Gisa
Lindo cada palavra!!!
Não sepultesa esperânça, ela é a última sempre.
Beijinho e uma flor

Anônimo disse...

Gisa, está certo. Fica tudo sem o "tempero" necessário para retornar. Decepciona!
Beijo no seu coração.
Manoel.

Anônimo disse...

olá minha querida amiga "depressiva" realmente quando ouvimos essa palavra esquecemos de todas as coisas boas que tivemos até chegar nesse momento.

ANTONIO CAMPILLO disse...

Este poema, Gisa, posee una sonoridad muy especial en tu idioma. Nunca deberíamos leer poesía traducida.
Su sonoridad y su fatal "caída de brazos" ante la realidad le dotan de un halo especial.

Un fuerte abrazo, Gisa.

Janaina Cruz disse...

Estranheza e amor andam de mãos dadas minha amiga Gisa, isso é típico de um sentimento perfeito... rs

Kátia Nascimento disse...

Do amor à indiferença. Belo poema. Beijos!

Dja disse...

Oie lindona.

Não sei como em certos relacionamentos amantes se tornam estranhos, mas acontecee muito, nesse caso tô com vc nenhuma condição de se ter qualquer esperança é Astelavista baby mesmo.


beijos querida
Ótimo...maravilhosos ...delicioso...fim de semana.

Carla Ceres disse...

Conheço essa sensação de distanciamento irremediável, Gisa. É uma tristeza. Beijos!