quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VIRADA

No fundo do poço
Afundei no lodo pink
Com reflexos de purpurina.
Enchi os pulmões 
Com o ar fétido-mentolado do ambiente.
Iniciei a escalada rumo à abertura
Apoiando-me nas viscosas paredes
Recobertas de musgos dourados e apodrecidos.
Atingi o topo
Em noite de tempestade
Movimentada por rajadas de incompreensão.
Gargalhei perante os olhos dos derrotados
Que não compreendiam
Como alguém poderia sair de uma depressão
Em tão alto estilo.

12 comentários:

Anônimo disse...

Si je comprends bien tout est au deuxième degré. J'essaie de comprendre ton ascension comme une vraie montagnarde...
Bonne soirée, Gisa!

Anônimo disse...

Gisa, assim é que se faz, minha querida. Também já escalei esse "buraco".
Beijo com carinho no seu coração.
Manoel.

Dilmar Gomes disse...

Amiga Gisa, gostei da tua mensagem, ou seja, até podemos cair no fundo do poço existencial, mas tivermos determinação sairemos de lá, porque nada neste mundo é eterno.
Um abração. Tenhas um lindo dia.

Arnoldo Pimentel disse...

Um lindo e profundo poema, beijos.

Anônimo disse...

kkk..nossa até eu transpirei aqui..bj..

ANTONIO CAMPILLO disse...

Además de resbaladizas, las paredes que suben hacia la mente son cortantes y laceran sin piedad, con las esquirlas de pensamientos olvidados, a quien pretende alcanzar la meta propuesta.

UN fuerte abrazo, Gisa.

Flor de Jasmim disse...

Forte é quem se levanta sempre que cai, não aquele que nunca caiu.
Beijinho

Fê blue bird disse...

Já estive no fundo do poço, compreendo totalmente a profundidade deste poema.
A melhor e mais positiva descrição que já li sobre a depressão.

beijinhos

Dja disse...

Oie lindona.

Estar no fundo do poço e sair dele é provarmos a nós mesmos que somos muito mais fortes do que pensamos e do que pensavam de nós e em alto estilo ainda por cima hummm aí sim é tudo de bom.

Beijos querida

Rogério G.V. Pereira disse...

A fênix
renascida
não das cinzas
mas do lodo
Sua força carrega
os derrotados
Um dia será pássaro de fogo,
ou o que for,
em muito alto estilo...

Marinha disse...

Uma descrição poética não do fim da depressão. Escrevi sobre o mesmo tema ontem e senti um alívio maior ao ler teu post do que ao finalizar o meu. :)
Bjo, querida amiga.

Carla Ceres disse...

Gisa querida, com tanto pink e purpurina, o poema parece narrar o fim de uma deprê muito gay. :) Mas, de qualquer modo, o que importa é superar. Beijos!