terça-feira, 13 de setembro de 2011

FILME

Não posso me distrair nunca!
Assim já está demais!
Quando menos espero
Entras sem a menor cerimônia
E te instalas na sala dos meus olhos.
Deitas-te na rede das minhas íris, 
Com a cabeça,
Confortavelmente acomodada,
No travesseiro negro das minhas pupilas e
Usas, sem te importares com nada,
A minha retina como tela
Para projetares
Aquele antigo e amarelado filme
Em que éramos
Felizes para sempre.

21 comentários:

Anônimo disse...

éramos:
quase eros dentro de uma palavra.

OceanoAzul.Sonhos disse...

Em uma palavra: Magnifico!

bjs
oa.s

Smareis disse...

Espetacular, muito profundo e sentido. Bjs e ótima semana. Eu sigo e venha seguir-me se gostares.
Bjs!

Smareis

Anônimo disse...

Voilà qui est beau. L'idée est originale. Tu es très douée, Gisa!

Marinha disse...

A saudade instiga desperta a memória e ativa a inspiração.
Bjo, amada.

J@ckie disse...

Fantastico Blog. Me gusta y muy interesantes tus escritos... gracias

Jose Manuel Iglesias Riveiro disse...

Esplendido, ciertamente la memoria es por definición nostálgica, nostalgia de lo que no fue pero nos hubiera gustado que pasara, de que nuestra vida fuera como una vieja película con un final feliz.
Un gran beso.

Ivone disse...

Ah, que lindo poema! É bem assim, amar é nunca estar só conosco mesmo, temos de estar sempre a relembrar!!! Em um filme, em uma canção, em um livro que se lê, tudo lembra o amor da Vida da gente!!! Tem mesmo de ser pra sempre, pois do contrario nem amor foi!!!
Abraços!!!
Ivone poemas
henristo.blogspot.com

Anônimo disse...

Certas lembranças são teimosas...
Beijos e boa semana, Gisa!

Palavras disse...

oi Gisa,

Grande verdade!
É como se ficássemos impregnados pela história.

Beijos e ótima semana!

Um Cantinho para Sonhar disse...

Gisa querida!
Passando para deixar o meu carinho!

Beijinhos
Suzy

Caca disse...

Um espetáculo maravilhoso de se ler. Abraços, Gisa.

Fê blue bird disse...

Vejo com muita alegria que temos amigos comuns, e como amigo do meu amigo, meu amigo é, é com muito prazer que estou aqui a felicitá-la por este belo filme :)
Com um final feliz como eu gosto.


Beijinhos

Flor de Jasmim disse...

A saudade não só atormenta como também nos traz inspiração. Talvez o motivo deste filme.
Beijinho

Andradarte disse...

Lindo ,lindo...este recordar de memórias...
Beijo

Eva Gonçalves disse...

Só tens uma hipótese... quando isso tornar a acontecer, tira a lâmpada ao projector... com o tempo, ele deixa de aparecer... :) beijo

Anônimo disse...

Nossa muito lindo, profundo e gostoso de ler.

Abs

Anônimo disse...

Lindo!!!

Anônimo disse...

Bom dia amiga
Me desculpe pelo selencio, mas tenho andado um pouquinho ocupada com o meu novo trabalho literário.
Lhe desejo tudo de bom !
Obrigada pelo seu carinho e sua linda presença no meu cantinho
Abraço amigo
Maria Alice

Carla Ceres disse...

Algumas imagens são mesmo persistentes, não? :) Beijos!

Rogério G.V. Pereira disse...

Cheguei tarde
todos tinham saído
A sala vazia
e as luzes ainda acesas
o filme sendo rebobinado
A projeccionista
solícita
voltou a passá-lo
passado
um curto bocado
Só para mim
(será que reconheceu
que aquele personagem era eu?)