sexta-feira, 6 de julho de 2012

PRIMAVERA

O vento frio levou as folhas.
Os galhos, envergonhados pela nudez,
Balançavam freneticamente na esperança
De não serem desvendados
Pelo olhar meticuloso de tantos.
Quanto tempo ainda levará a primavera
Para se aprontar?
Mulheres! Quanto mais se precisa delas,
Mais desdenham!

6 comentários:

ANTONIO CAMPILLO disse...

Cuanto mayor es la ilusión por la llegada de una estación, dueña de una belleza que hará sentirla en todos su esplendor, más lenta nos parece que tarda en presentarse.
Fríos tardíos agitan una vegetación que desea, como los humanos, que exploten sus yemas, que se transformen sus peladas ramas en imprescindible cobijo de los pájaros, que resurja la vida en estado latente.
Tu canto ayudará a que se adelante la hora de una explosión de luz y fecundidad, la primavera.

Un fueerte abrazo, querida Gisa.

Rogério G.V. Pereira disse...

A Primavera
Nunca se apronta
É uma tonta

E as mulheres?
Que queres?

Anne Lieri disse...

Que bela a comparação,Gisa!Lindeza de poesia!bjs,

Dilmar Gomes disse...

Querida Gisa, como dizem nossos amigos lusitanos, pois, pois...
Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.

Álvaro Lins disse...

Gostei da comparação da demora de se aprontar a Primavera, com as mulheres:)!
Mas não concordo com os dois últimos versos!
Excelente poema.
Bjo

Patrícia Pinna disse...

As mulheres enfeitiçam tal qual a primavera, tem os seus caprichos, mas são generosas também, emitem beleza e força.
Há aquelas que não florescem, mas dessas nos apartamos.
Bjs!