Pinto uma estrada,
Onde árvores secas transmudam-se em verdes
E vice-versa,
Apenas ao sabor da brisa,
Soprada pelas palavras
Suaves e atenciosas.
No caminho de chão batido,
Sem início, nem fim,
Escondo um enigma
Que deverá ser desvendado sem perguntas
Nem respostas
Letras entrelaçadas misturam-se ao pano de fundo,
Uma sonora, outra nem tanto,
Remetendo-me a um ponto além mar
Um entre seis...
Instaura-se a sinfonia do desconhecimento,
Do mistério da figura
Entrego-me ao delicioso devaneio da imaginação...
16 comentários:
Perfeito simulacro engendrado numa pintura em tela para vangloriar a poesia. Brilhante ideia! Sou seu fã!
[moldura de mão, bagagem sem fim, a tela que a palavra compõem, múltipla cor]
um imenso abraço, Gisa
Leonardo B.
Gisa,
Há telas que, na sua aparente serenidade, são portais de entrada para outra dimensão. Mas, enquanto composição, mais não almejam que o equilíbrio e a harmonia...
Beijo :)
Gisa,
ein wunderschönes Gedicht!!!Ich liebe deine Poesie so sehr!
freundliche Grüße
Megi
Na tela da vida, caminho entrelaçado, pintará a imaginação o que o coração desejar.
bjs Gisa
oa.s
gostei de ler o blog :)
Imaginar em devaneio é tudo de bom ...
MAs o melhor mesmo é viver em sonhos para acalentar o coração e a mente né.... Me vi na sua tela e a sensação foi poética! bj.
Parabéns pelo espaço, esta muito bonito e agradavel, um abraço.
Daniel Brandão.
http://danbrandao.blogspot.com
Entrego-me a moldura dos versos pintados em quadros de sentimentos...
Belo
Beijos
"Entrego-me ao delicioso devaneio da imaginação", você diz. E eu também, sem pensar, vivo ocupado com a minha. E como é gostoso a gente viver horas com a gente mesmo, conversando com nosso espírito!? Isto é que é imaginação!Você tem muita e é forte, por isto considero você uma privilegiada. Sim, mudou de cara, outra foto, gostei muito. Seu sorriso de ternura me acena com felicidade e paz. Amém
Abraços
Francisco Miguel de Moura
Além mar existem estradas em meio a bosques, onde a brisa balança as folhagens trazendo sons e palavras, quase sempre certeiras, que nos desnudam a alma.
Um sexto dos desejos que talvez se transforme em um cesto de misterios a desvendar.
E a imaginação voa como a brisa....
bjoca
Ah, que lindeza o novo avatar...tentadora!
Gisa, esto es como la vida misma. Has realizado un cuadro donde las analogías pueden decir mucho de tus pensamientos utilizando mucha magia con la pluma.
Beijos querida amiga desde Galicia.
Pintura verbal! Muito bom! Beijos!
Es un placer pasar por tu casa,
disculpa la ausencia,
que tengas unas felices fiestas
de semana santa.
un abrazo.
Adorei o poema e principalmente o verso final!
Boa Páscoa Gisa!
Beijos,
Lu.
Que seria de nós sem imaginação?
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