domingo, 1 de julho de 2012

MOSTRA

O cursor pulsava na tela branca.
Necessitava passar a mensagem,
Mas como?
Pensou em várias palavras
Descartando-as uma a uma,
Ora por inexpressividade,
Ora por excesso de consistência.
Piscando, piscando, piscando
O tracinho ameaçador a desafiava.
Era como se dissesse:
"Vamos, estou sem paciência!"
Ou ainda:
"Tenho mais o que fazer, não enrola!"
De um impulso fechou o computador
Arremessando-o contra a parede
Onde se estilhaçou em mil pedaços.
Como foi bom mostrar à tecnologia
Quem de fato manda!

18 comentários:

Anônimo disse...

Eheheheh! Isso mesmo. Quem manda mais? O Homem ou a máquina? rsrsrsrsrs!
Beijinhos. :))

AC disse...

:)))
Você é imparável, Gisa. Imparável e inimitável!

Beijo :)

Verânia Aguiar disse...

haha! Muito bom :) Mas n faça isso! Continue escrevendo na máquina :) bj

Flor de Jasmim disse...

Gisa nem penses fazer tal coisa!
Eu quero continuar a ler-te.
É isso mesmo amiga, quem manda nós homens ou as máquinas, parece que foi apenas uma descarga de revolta.
Boa semana amiga

Beijinho e uma flor

Patrícia Pinna disse...

Boa tarde, Gisa. Adorei! Exatamente isso! Nós não podemos ficar presos ao computador, como se ele fosse um tirano. Devemos deixar as ideias florescerem em nós, e se não for no tempo em que "ele" quer, fazer o quê?
Sábia decisão, e criativo poema!
Beijo grande, e fique na paz de um novo mês!

Carla Ceres disse...

E quem manda é o descontrole, né, Gisa? Pelo menos é isso o que os controles-remotos pensam quando os atiramos longe. :) Beijos!

Anônimo disse...

"Remoto controle" como diz Calcanhotto numa canção. Muito bom, Gisa :)

Rogério G.V. Pereira disse...

Truz, truz
Sou o pedreiro
Foi daqui a chamada
para reparar a parede amassada?

silvioafonso disse...

.


Gostoso ler isso, princi-
palmente depois de vê-la
trocando a calçada para
dizer, olá!

Um beijo de amizade e gra-
tidão do,

Palhaço Poeta



.

Nos Amando... disse...

hum no final de quem fato ganhou amiga??
fiquei imaginando a cena....
acho que de certa forma ouve o descontrole, e uma perda.
linda semana
beijokas

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Por vezes não há paciência, mas vem sempre um dia a seguir ao outro e depois esquecemos.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Passos silenciosos disse...

UAU...
\o/\o/\o/
É isso ai Gisa.....nossa capacidade é bem maior que qualquer maquina, e podemos muito bem controlar nosso tempo, ainda.

Beijos...sempre bom vir aqui...

Fê blue bird disse...

Amiga, quantas vezes me apetece fazer isso mesmo :)
Por enquanto mandamos nós ! :D

beijinhos

ANTONIO CAMPILLO disse...

Querida Gisa, a veces pienso mirando el nervioso parpadeo del cursor en la pantalla del ordenador, que nos llama muy presuroso, nos exige prontitud, rapidez.
Debido a esta tramposa llamada, algunos textos y poemas poseen un halo de ansiedad que hemos de apagar con una comprensión que, quizás pueda colmar la paciencia.
Nada existe más tranquilo y psicomotrizmente más importante que escribir con una pluma de plumier sencillo y "tinta sopada".
Recrearse en esta escritura con tachones, rayas y borrones, ralentiza y racionaliza el tema a desarrollar.
Para la poesía el ordenador y su puntero son prescindibles.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

Unknown disse...

Parece-me ter sido a solução errada, a pior que podia ter escolhido.
As máquinas tem sempre razão.
A tecnologia precisa de ser trabalhada para retirar todo o proveito. Os carros também param e sempre quando nos fazem mais falta ou quando estamos em viagem.

O uso da net por vezes é de tal sobrecarga que é de todo impossível conseguir uma boa ligação e mantê-la produtiva.

Parece-me que ainda assim se mantém este texto como um momento de reflexão.

Julie Sopetrán disse...

Hermoso y reflexivo... Genial.

Rô... disse...

oi Gisa,

concordo,
quantas vezes já tive essa vontade...

beijinhos

☆Fanny☆ disse...

Mas as tecnologias são inspiradoras!!!