A sombra se fez
E junto dela, o luto.
A dor da perda, na incompreensão de nunca se ter tido o domínio,
É debochadamente rubra.
É debochadamente rubra.
O contraste com a tez pálida, dá a impressão de um abajur de pergaminho onde habita uma labareda domesticada.
Seguro a lágrima.
Não posso permitir que escape a última gota de luz branca presente nessa insensatez flamejante.
13 comentários:
Lindo, Gisa, comovente! Beijos!
Infelizmente em muitos momentos, só percebemos a importância da Luz quando ela se apaga e ficamos na total penumbra.
Bj.
Olá minha querida Gisa !
É uma pena que a gente só note a falta de uma pessoa depois que ela vai embora principalmente porque assim a gente vê que não temos o controle de tudo a nossa volta.
beijos
Oi Gisa!!
Amorzinha muito obrigada pelo carinho!! Agradeço pelas pistas!!
Grande beijo
"Não posso permitir que escape a última gota de luz branca ..."
Que lindo, Gisa!
Uma lágrima que encerra luz... e que enfrenta a dor da perda, da sombra...
Adorei!
Beijinhos
Olá, Giza
Muito bom seu comentário no blog http://abodegadocamelo.blogspot.com
Tenho outros dois: franciscomigueldemoura.blogspot.com.
e
cirandinhapiaui.blogspot.com
Com referência a seus textos, acho interessantes.Voltarei a seus blogs.
liás, temos mais que a poesia, outra coisa em comum: somos geminianos.
Abraços
chico miguel de moura
Nossa eu achei lindo!!
É possível ver belexa na penumbra, é possivel ilhar uma gota sem deixa-la misturar-se ao todo do lago.
eu adorei!!!
Um beijo enorme uma ótima noite!!
Nos encontramos no Alma.
Vinicius.
luz e sombra era o segredo da arte barroca, e quem sabe não seria da arte de viver?
Não posso permitir que escape a última gota de luz branca presente nessa insensatez flamejante.
Já disse tudo...
beijos querida..
Solo sabemos lo que hemos perdido y su valor cuando esto sucede. Cuando nos enfrentamos por fin al echo porque no nos queda mas remedio, entonces es cuando nos damos cuenta de su autentico alcance.
Un abrazo.
Uma lágrima que precisa se conter porque se faz luz... é lindo, Gisa!
bj
Betha
Acabo de ler seu comentário sobre a postagem "A oia Rara"(Prefácio de Luciana Libório), livro inédito.
A argúcia de seu pensamento bem se sente nos teus belos textos poéticos, corajogos e sumarentos, tristes mas gostosos.
Mas não posso ficar sem lhe mandar um poema meu, aqui e agora:
A RUA, DE MANHÃ
a rua parada espreguiça
na fofura da manhã
a moça varre a calçada...
um homem passa
e pisca
de lá de dentro da casa
(atravessa o jardim
flores resvalam)
um cheiro de café preto
vem apressar o passo dos
que passam
devagar
devagar a moça varre a calçada
e o tempo que não passa.
FRANCISCO MIGUEL DE MOURA
c/afetuoso abraço
Lindo! Tocou-me profundamente. Perdi alguém muito querido recentemente. A memória da luz e do sorriso, da vida e da alegria, essa, fica para sempre.
Beijo
Clara
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